Com quase 25 anos de trajetória, a Assistcargo Risk Management consolidou-se como uma referência em soluções de Gerenciamento de Riscos e tecnologia aplicada à logística na região. Conversamos com Carlos Leymarie, CEO para a América Latina, que compartilhou a visão da empresa, os desafios identificados no mercado chileno e os próximos passos de expansão na América Latina.
Como você definiria a missão da empresa na região?
Nossa missão é transformar a gestão de riscos logísticos na América Latina, combinando a experiência adquirida no mercado de seguros com soluções tecnológicas inovadoras. Buscamos oferecer aos clientes programas integrais de Prevenção, Gestão e Administração de Riscos que reduzam a sinistralidade, aumentem a eficiência logística e garantam a continuidade das operações.
Sua empresa acabou de abrir escritórios em Santiago do Chile. O que esse passo representa na estratégia regional?
Nosso objetivo é estar mais próximos dos clientes. Com a abertura do escritório no Chile, alcançamos um novo marco: já contamos com cinco centros de monitoramento na região — Buenos Aires, Ushuaia, Cidade do México e Bogotá. Esse crescimento reforça nossa presença regional e nos permite continuar oferecendo soluções tecnológicas de alto nível, adaptadas às particularidades do mercado chileno.
Quais produtos de sustentabilidade estão sendo desenvolvidos para a região?
Nossa plataforma Simon 4.0 possui uma calculadora de pegada de carbono que permite identificar com precisão o impacto ambiental de cada trajeto e medi-lo em diferentes elos da cadeia logística. Esse desenvolvimento nos levou a consolidar uma parceria muito valiosa com a Zurich Colômbia, que através da apólice EcoCarga oferece aos clientes um serviço aprimorado: não apenas protege e assegura a carga, mas também os ajuda a se tornarem mais sustentáveis.
Qual é o principal atrativo que você observa no mercado chileno?
O Chile oferece um cenário muito atrativo pela sua estabilidade econômica e regulatória — algo que nem sempre se encontra em outros mercados da América Latina. Essa previsibilidade permite projetar iniciativas de longo prazo com maior confiança.
Outro ponto que destacamos é a busca constante pela melhoria contínua no setor logístico. Existe uma forte vocação para profissionalizar a cadeia de suprimentos, incorporar novas tecnologias e elevar os padrões de eficiência e segurança.
Além disso, encontramos no Chile um mercado segurador muito receptivo à inovação, disposto a apoiar desenvolvimentos que gerem valor agregado para os clientes. Essa abertura é fundamental para impulsionar soluções como as que propomos na Assistcargo.
Claro que ainda existe um desafio: não há consenso claro sobre quem deve financiar esse tipo de gestão inovadora. Esse ponto deve amadurecer com o tempo, à medida que os diferentes atores reconheçam que investir em inovação não é custo, mas um investimento estratégico que beneficia toda a cadeia logística.
Por fim, quais novos objetivos foram definidos para os próximos anos na Assistcargo?
Com a abertura no Chile, novos mercados estão sendo adicionados — como Equador e Peru — além da definição de um próximo país na América Central. Tudo isso faz parte de uma visão maior: consolidar a Assistcargo como a plataforma líder em Gestão de Riscos Logísticos em toda a região.
